domingo, 19 de junho de 2011
RIO SENA EM CHATOU - VLAMINCK - FAUVISMO -
MARINHA - PANCETTI - ARTE BRASILEIRA -
CADERNO DE APRENDIZ
MANOEL DE BARROS
POEMA 33
NAQUELE DIA EU ESTAVA UM RIO.
O PRÓPRIO.
ACHEI EM MINHAS AREIAS UMA CONCHA.
A CONCHA TRAZIA CLAMORES DO RIO.
MAS O QUE EU QUERIA MESMO ERA DE ME
APERFEIÇOAR QUANTO UM RIO.
QUERIA QUE OS PASSARINHOS DO LUGAR
ESCOLHESSEM MINHAS MARGENS PARA POUSAR.
E ESCOLHESSEM MINHAS ÁRVORES PARA
CANTAR.
EU QUERIA APRENDER A HARMONIA DOS
GORJEIOS.
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