segunda-feira, 23 de abril de 2012

INESQUECÍVEIS PESSOAS POÉTICAS....

SI TÚ ME OLVIDAS PABLO NERUDA Quiero que sepas una cosa. Tú sabes como es esto: si miro la luna de cristal, la rama roja del lento otoño en mi ventana, si toco junto al fuego la impalpable ceniza o el arrugado cuerpo de la leña, todo me lleva a ti, como si todo lo que existe, aromas, luz, metales, fueran pequeños barcos que navegan hasta las islas tuyas que me aguardan.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

CAMINHOS E REFLEXÃO



"O CAMINHO MENOS USADO É MENOS USADO POR UMA RAZÃO- REQUER CORAGEM PARA A MARCHA, SEGUINDO A BATIDA DE UM TAMBOR DIFERENTE.ALGUMAS VEZES PODE SER UM CAMINHO SOLITÁRIO, PORQUE MUITO POUCOS ENTENDERÃO PORQUE VOCÊ NÃO ANDA PELO CAMINHO BATIDO, COMO TODO MUNDO. MAS VOCÊ SABE QUE NÃO PODE FAZER ISSO. SEU CORAÇÃO NÃO PERMITIRIA. VOCÊ PRECISA SER VERDADEIRO COM VOCÊ MESMO. E ASSIM SEUS ARREPENDIMENTOS SERÃO POUCOS. POIS NO FINAL DE SUA VIDA VOCÊ OLHARÁ PARA TRÁS, PARA SUA CURTA JORNADA, E COM UM SORRISO SATISFEITO, CALMAMENTE RECONHECERÁ QUE JAMAIS PODERIA TER SIDO DE QUALQUER OUTRO MODO".
(DANIEL NIELSON).

sábado, 14 de abril de 2012

FILOSOFIA E POESIA



Aprendimentos
MANOEL DE BARROS


O filósofo Kierkegaard me ensinou que cultura é
o caminho que o homem percorre para se conhecer.
Sócrates fez o seu caminho de cultura e ao fim
falou que só sabia que não sabia de nada. Não tinha
as certezas científicas. Mas que aprendera coisas
di-menor com a natureza. Aprendeu que as folhas
das árvores servem para nos ensinar a cair sem
alardes. Disse que fosse ele caracol vegetado
sobre pedras, ele iria gostar. Iria certamente
aprender o idioma que as rãs falam com as águas
e ia conversar com as rãs. E gostasse mais de
ensinar que a exuberância maior está nos insetos
do que nas paisagens. Seu rosto tinha um lado de
ave. Por isso ele podia conhecer todos os pássaros
do mundo pelo coração de seus cantos. Estudara
nos livros demais. Porém aprendia melhor no ver,
no ouvir, no pegar, no provar e no cheirar. Chegou
por vezes de alcançar o sotaque das origens.
Se admirava de como um grilo sozinho, um só pequeno
grilo, podia desmontar os silêncios de uma noite!
Eu vivi antigamente com Sócrates, Platão, Aristóteles –
esse pessoal. Eles falavam nas aulas: Quem se
aproxima das origens se renova. Píndaro falava pra
mim que usava todos os fósseis linguísticos que
achava para renovar sua poesia. Os mestres pregavam
que o fascínio poético vem das raízes da fala.
Sócrates falava que as expressões mais eróticas
são donzelas. E que a Beleza se explica melhor
por não haver razão nenhuma nela. O que mais eu sei
sobre Sócrates é que ele viveu uma ascese de mosca.


Do livro: "Memórias Inventadas - As infâncias de Manoel de Barros".

quarta-feira, 11 de abril de 2012

ESPERANÇA, A FLOR.




CONTRIBUIÇÃO DA COLEGA CLÁUDIA MATHEUS.
Esperança
:: Thais Accioly ::


"Assim como nasce
O sol todos os dias
Alimentando
O tojo
Perfumado, eternamente,
Pelas flores
Amarelo ouro,
Canta minha alma
Todo dia
Este acalanto,
Que aquece e ilumina
A penumbra ao redor,
Espantando as sombras
Para que brilhe
Mais alto
A vida que pulsa
Em meu coração
Que entoa:
Esperança".

A esperança é uma emoção ativa, baseada em dados de realidade, e também na transcendência da fé, diferente do otimismo, este bem menos profundo, tendo um aspecto mais mental.

O otimismo é na maioria das vezes alicerçado pelas ocorrências do cotidiano, se tudo está bem o otimismo floresce, se tudo está ruim o otimismo desaparece.

A esperança caminha de outra forma, quando tudo está ruim ela mantém-se mais forte, e quando tudo está bem, permanece ativa.

Pode-se dizer que a esperança é tijolo de construção da vida humana, é matéria-prima da vida anímica e matéria viva da nossa existência, por isso deve ser dinâmica, e precisa ser cultivada, alimentada e trabalhada, para que o homem e a mulher ao vivenciá-la atuem de forma a concretizar seus anseios.
Com esperança, os dias mais duros e sombrios, que nos ferem como espinhos, são vistos a partir de um cenário interno de bem-estar e de serenidade. Sem esperança, os dias, ainda que ensolarados e prósperos, são cinzentos, arrastados, sem graça, melancólicos e desprovidos de prazer. Torna-se insuportável viver sem esperança...
Por isso, aquele que quiser robustecê-la precisa agir, começando por fortalecer também a fé.

E a fé para ser forte, operante e não se tornar estéril deve se basear na observação calma, paciente e sábia da vida e da natureza, para que transcenda às coisas desse mundo. Pois, quando não é baseada na sabedoria transcendente, ela desmorona com facilidade, transformando-se muitas vezes em ira contra a vida e o Criador.

No pólo oposto da esperança, há sempre a dúvida, a inquietação da incerteza, que se não for passageira, durando somente o instante saudável da verificação do rumo tomado, destrói o ânimo, inundando a pessoa de inseguranças, pessimismo, depressão, angústia e ansiedade, levando muitas vezes à apatia e a falta de ação focada.

Para trabalhar essa crença emocional chamada esperança, deve-se também observar a vida na natureza, olhando para o passado para apreciar o presente, aprendendo sobre o tempo, sobre o momento da semeadura, do cultivo, da colheita, das finalizações, e dos recomeços, ciclicamente. Para que surja a visão de futuro, e a compreensão mais clara da vida, usar o recurso da meditação e das preces é indicado. Ler biografias de pessoas notadamente esperançosas, como por exemplo, sobre a vida de: Mandela, Martin Luther King, Mahatma Gandhi, Jesus Cristo, Dra. Elisabeth Kubler Ross, Marie Curie, Patch Adams, Dick e Rick Hoyt, entre tantos outros expoentes da esperança dos mais diversos seguimentos de nossa sociedade.

Mas também podemos associar a estes "exercícios" o uso das essências florais. O Dr. Edward Bach, criador das Essências Florais Inglesas conhecidas como Florais de Bach, atento a este estado de espírito da desesperança e do quanto ele contribuía para o surgimento de patologias ou para a manutenção e agravamento das doenças humanas, buscou na natureza a flor do Gorse para preparar uma essência floral que agisse como um tônico para a Esperança.

O Gorse - Ulex europaeus, é um espinheiro comum na Europa, originário da Índia, mas que também existe aqui no Brasil. Essa planta também é conhecida com Giesta, Ginestra, Genêt, ou Tojo.

É uma planta muito resistente, aguenta bem o fogo, assim como aguenta o gelo, e é comum vê-lo florescer, com suas perfumadas flores amarelo ouro, por debaixo do gelo nos campos da Inglaterra.
Sua flor é aromática e doce, e com ela pode-se fazer uma deliciosa bebida primaveril, um verdadeiro néctar, e também sorvete e perfume.

Dr. Edward Bach percebeu que assim como o Gorse resiste às agruras do tempo, mantendo a doçura da sua flor amarelo ouro, a essência floral preparada a partir dessa flor, renova a esperança, adoçando a vida, fortalecendo a fé, trazendo uma ensolarada alegria, bem como a renovação da vitalidade e do otimismo, ainda que se esteja vivendo tempos de vida difíceis, quando já não se acredita mais na possibilidade da volta do bem estar. E ao acordar a esperança na alma cansada e dorida, é como se o alvorecer de um novo dia surgisse aquecendo esta alma humana, estimulando-a a que passe pelas adversidades da vida mantendo-se ativa na construção do bem-estar rumo à realização dos sonhos acalentados.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

ARTE DE VIVER



A Arte de Viver
Osho

“Uma pessoa realmente rebelde é aquela que não está nem a favor nem contra a sociedade, é aquela que vive a sua vida de acordo com seu próprio entendimento. Se esse entendimento está contra ou a favor da sociedade, não importa, é irrelevante. Às vezes pode estar de acordo com a sociedade, às vezes pode não estar, mas este não é o ponto a ser considerado. Essa pessoa vive conforme a sua própria compreensão, conforme sua pequena luz. E não estou dizendo que com isso ela se torna muito egoísta. Não, essa pessoa é humilde. Sabe que sua luz é pequena, mas essa é toda a luz que possui. Ela não é inflexível, é muito humilde. Diz: ‘Posso estar errada, mas, por favor, permita-me estar errada de acordo comigo mesma.’
Esta é a única maneira de aprender. Cometer erros é a única maneira de aprender. Mover-se de acordo com a própria compreensão é a única maneira de crescer e tornar-se maduro. Se você estiver sempre procurando alguém que lhe diga o que fazer, obedecer ou desobedecer não fará muita diferença. Se estiver procurando por uma pessoa que lhe diga para decidir
a favor ou contra, nunca será capaz de saber o que é a vida. Ela tem que ser vivida e você terá que seguir a sua pequena luz.
Não é sempre que se tem certeza do que fazer. Se você está muito confuso, não se sinta mal com isso. Mas encontre uma maneira de sair da sua confusão. É muito fácil e barato ouvir os outros porque eles podem transmitir-lhe dogmas mortos, podem dar-lhe alguns mandamentos, faça isto, não faça aquilo. E eles estão muito certos dos seus mandamentos. Não é a certeza que deve ser buscada, mas sim a compreensão. Se você buscar a certeza, cairá em alguma armadilha. Não busque a certeza, busque a compreensão. A certeza, qualquer um pode dar-lhe. Mas na análise final você será um perdedor. Perderá sua vida só para estar seguro e certo. Mas a vida não é certa nem é segura.
Vida é insegurança. Cada momento é um mover-se para uma insegurança cada vez maior. É um jogo. Nunca se sabe o que vai acontecer. E é belo que não se saiba. Se fosse previsível não valeria a pena viver. Se tudo fosse como gostaríamos, se tivéssemos certeza de tudo, não seríamos absolutamente homens, seríamos máquinas. Somente para as máquinas tudo é certo e seguro.
O homem vive em liberdade. A liberdade necessita de insegurança e incerteza. Um verdadeiro homem de inteligência está sempre hesitante porque não tem nenhum dogma no qual se apoiar. Ele tem que olhar e responder *.
Lao Tzu diz: ‘Eu hesito e ando alerta na vida porque não sei o que vai acontecer. E não sigo nenhum princípio. Tenho que decidir a cada momento. Nunca decido de antemão. Tenho que decidir quando o momento chega.’
Então, é preciso estar pronto para responder. Isto é responsabilidade. Responsabilidade não é uma obrigação, não é um dever – é a capacidade de responder. Um homem que quer saber o que é a vida tem que ser responsivo. Este homem não está existindo. Séculos de condicionamento fizeram de você uma máquina. Você perdeu a humanidade, trocou-a pela segurança. Você tem segurança e conforto e tudo foi planejado pelos outros. E eles puseram tudo no mapa, mediram tudo. E tudo é absolutamente tolice, pois a vida não pode ser medida, é imensurável. E nenhum mapa é possível porque a vida é um fluxo constante. Tudo está mudando. Nada é permanente, exceto a mudança. Heráclito diz: ‘Não se pode pisar duas vezes no mesmo rio.’
E os caminhos da vida são tortuosos. Não são como os trilhos de uma estrada de ferro. Não, a vida não corre em trilhos. E essa é a sua beleza, a sua glória, a sua poesia, a sua música – é sempre uma surpresa.
Se você estiver buscando segurança e certeza, os seus olhos se fecharão. E cada vez você se surpreenderá menos, e perderá a capacidade de se maravilhar, terá perdido a religião. Religião é a abertura de um coração maravilhado, é a receptividade para o mistério que nos circunda.
Não busque segurança, não busque conselhos para viver a vida. As pessoas que me procuram e dizem, ‘Osho, como devemos viver nossas vidas?’, não estão interessadas em saber o que é a vida. Estão interessadas em estabelecer um padrão fixo. Estão mais interessadas em matar a vida do que em vivê-la. Querem que uma disciplina lhes seja imposta.
Existem, é claro, padres e políticos em todo o mundo, que estão prontos e sentados à sua espera. Procure-os e eles estarão preparados
para lhe impor suas disciplinas. Eles gostam do poder advindo da imposição de suas idéias sobre os outros.
Eu não estou aqui para isso. Estou aqui para ajudá-lo a tornar-se livre, inclusive de mim também. Quero ajudá-lo a livrar-se de mim. Meu sannyas é uma coisa muito paradoxal. Você se rende a mim para tornar-se livre. Eu o aceito e o inicio no sannyas para ajudá-lo a tornar-se absolutamente livre de todos os dogmas, de todas as escrituras, de todas as filosofias – e eu estou incluído nisto. O sannyas é tão paradoxal quanto a própria vida. E por isso é vivo.
Portanto, não pergunte a ninguém como viver a vida. A vida é tão preciosa! Viva-a. Não estou dizendo que você não cometerá erros; cometerá. Lembre-se apenas de uma coisa: não cometa o mesmo erro duas vezes. Só isso. Se puder encontrar um novo erro a cada dia, faça-o. Mas não repita erros, pois isso é uma tolice. Um homem que pode encontrar novos erros para cometer, cresce continuamente. Esta é a única maneira de aprender, é a única maneira de chegar à própria luz interior.”

sexta-feira, 6 de abril de 2012

PARA LER E REFLETIR



TRECHO DE OSHO

“Uma pessoa realmente rebelde é aquela que não está nem a favor nem contra a sociedade, é aquela que vive a sua vida de acordo com seu próprio entendimento. Se esse entendimento está contra ou a favor da sociedade, não importa, é irrelevante. Às vezes pode estar de acordo com a sociedade, às vezes pode não estar, mas este não é o ponto a ser considerado. Essa pessoa vive conforme a sua própria compreensão, conforme sua pequena luz. E não estou dizendo que com isso ela se torna muito egoísta. Não, essa pessoa é humilde. Sabe que sua luz é pequena, mas essa é toda a luz que possui. Ela não é inflexível, é muito humilde. Diz: ‘Posso estar errada, mas, por favor, permita-me estar errada de acordo comigo mesma.’
Esta é a única maneira de aprender. Cometer erros é a única maneira de aprender. Mover-se de acordo com a própria compreensão é a única maneira de crescer e tornar-se maduro. Se você estiver sempre procurando alguém que lhe diga o que fazer, obedecer ou desobedecer não fará muita diferença. Se estiver procurando por uma pessoa que lhe diga para decidir
a favor ou contra, nunca será capaz de saber o que é a vida. Ela tem que ser vivida e você terá que seguir a sua pequena luz.
Não é sempre que se tem certeza do que fazer. Se você está muito confuso, não se sinta mal com isso. Mas encontre uma maneira de sair da sua confusão. É muito fácil e barato ouvir os outros porque eles podem transmitir-lhe dogmas mortos, podem dar-lhe alguns mandamentos, faça isto, não faça aquilo. E eles estão muito certos dos seus mandamentos. Não é a certeza que deve ser buscada, mas sim a compreensão. Se você buscar a certeza, cairá em alguma armadilha. Não busque a certeza, busque a compreensão. A certeza, qualquer um pode dar-lhe. Mas na análise final você será um perdedor. Perderá sua vida só para estar seguro e certo. Mas a vida não é certa nem é segura.
Vida é insegurança. Cada momento é um mover-se para uma insegurança cada vez maior. É um jogo. Nunca se sabe o que vai acontecer. E é belo que não se saiba. Se fosse previsível não valeria a pena viver. Se tudo fosse como gostaríamos, se tivéssemos certeza de tudo, não seríamos absolutamente homens, seríamos máquinas. Somente para as máquinas tudo é certo e seguro.
O homem vive em liberdade. A liberdade necessita de insegurança e incerteza. Um verdadeiro homem de inteligência está sempre hesitante porque não tem nenhum dogma no qual se apoiar. Ele tem que olhar e responder *.
Lao Tzu diz: ‘Eu hesito e ando alerta na vida porque não sei o que vai acontecer. E não sigo nenhum princípio. Tenho que decidir a cada momento. Nunca decido de antemão. Tenho que decidir quando o momento chega.’
Então, é preciso estar pronto para responder. Isto é responsabilidade. Responsabilidade não é uma obrigação, não é um dever – é a capacidade de responder. Um homem que quer saber o que é a vida tem que ser responsivo. Este homem não está existindo. Séculos de condicionamento fizeram de você uma máquina. Você perdeu a humanidade, trocou-a pela segurança. Você tem segurança e conforto e tudo foi planejado pelos outros. E eles puseram tudo no mapa, mediram tudo. E tudo é absolutamente tolice, pois a vida não pode ser medida, é imensurável. E nenhum mapa é possível porque a vida é um fluxo constante. Tudo está mudando. Nada é permanente, exceto a mudança. Heráclito diz: ‘Não se pode pisar duas vezes no mesmo rio.’
E os caminhos da vida são tortuosos. Não são como os trilhos de uma estrada de ferro. Não, a vida não corre em trilhos. E essa é a sua beleza, a sua glória, a sua poesia, a sua música – é sempre uma surpresa.
Se você estiver buscando segurança e certeza, os seus olhos se fecharão. E cada vez você se surpreenderá menos, e perderá a capacidade de se maravilhar, terá perdido a religião. Religião é a abertura de um coração maravilhado, é a receptividade para o mistério que nos circunda.
Não busque segurança, não busque conselhos para viver a vida. As pessoas que me procuram e dizem, ‘Osho, como devemos viver nossas vidas?’, não estão interessadas em saber o que é a vida. Estão interessadas em estabelecer um padrão fixo. Estão mais interessadas em matar a vida do que em vivê-la. Querem que uma disciplina lhes seja imposta.
Existem, é claro, padres e políticos em todo o mundo, que estão prontos e sentados à sua espera. Procure-os e eles estarão preparados
para lhe impor suas disciplinas. Eles gostam do poder advindo da imposição de suas idéias sobre os outros.
Eu não estou aqui para isso. Estou aqui para ajudá-lo a tornar-se livre, inclusive de mim também. Quero ajudá-lo a livrar-se de mim. Meu sannyas é uma coisa muito paradoxal. Você se rende a mim para tornar-se livre. Eu o aceito e o inicio no sannyas para ajudá-lo a tornar-se absolutamente livre de todos os dogmas, de todas as escrituras, de todas as filosofias – e eu estou incluído nisto. O sannyas é tão paradoxal quanto a própria vida. E por isso é vivo.
Portanto, não pergunte a ninguém como viver a vida. A vida é tão preciosa! Viva-a. Não estou dizendo que você não cometerá erros; cometerá. Lembre-se apenas de uma coisa: não cometa o mesmo erro duas vezes. Só isso. Se puder encontrar um novo erro a cada dia, faça-o. Mas não repita erros, pois isso é uma tolice. Um homem que pode encontrar novos erros para cometer, cresce continuamente. Esta é a única maneira de aprender, é a única maneira de chegar à própria luz interior.”

quarta-feira, 4 de abril de 2012

POESIA E DEUS

OBRA DE DEUS, PARA ACOMPANHAR A LEITURA DO CHEIRO DE DEUS.
FELIZ PASCOA PARA TODOS NÓS.











O cheiro de Deus

Tem gente que tem cheiro de colo de Deus. De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul. Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis. Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo. Sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso. Ao lado delas, pode ser abril, mas parece manhã de Natal do tempo em que a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel. Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na Terra. Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza. Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria. Recebendo um buquê de carinhos. Abraçando um filhote de urso panda.Tocando com os olhos os olhos da paz. Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa. Do brinquedo que a gente não largava. Do acalanto que o silêncio canta. De passeio no jardim. Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo. Corre em outras veias. Pulsa em outro lugar. Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos Deus está conosco, juntinho ao nosso lado. E a gente ri grande que nem menino arteiro. Tem gente como você que nem percebe como tem a alma perfumada! E que esse perfume é dom de Deus.
(DESCONHEÇO A AUTORIA)