terça-feira, 10 de maio de 2011


Auguste Rodin - "O PENSADOR" -


REFLEXÃO
Alô, você aí !
COMUNICAÇÃO


Eliana R.C.Miranzi

A comunicação é, também, um aspecto distinto do Homem, se comparado a outros animais.
Ao perceber que era capaz de falar, ou seja, descobrindo a linguagem oral e vendo que este instrumento o possibilitava se comunicar com seus iguais, o homem deu mais um grande passo dentro da evolução.
Muito provavelmente, os primeiros sons orais do homem primitivo não eram ainda palavras, como hoje entendemos este termo.
O homem pode ter começado a se expressar com sons semelhantes a uma musicalidade primitiva. Talvez, quem sabe,
imitando os animais, testando até onde conseguiria ir.
A fala composta de fonemas e palavras, que se referem a um enorme número de coisas, como hoje a conhecemos, deu ao homem a capacidade de expressar seus pensamentos, desejos e sentimentos, trazendo assim uma grande mudança à sua vida, ao seu cotidiano.
Há línguas diferentes, porém todas demonstram um único dom: o da comunicabilidade, exclusiva do ser humano.
Existem várias maneiras de se comunicar; a fala foi a primeira delas.
Quando o homem começou a desenhar nas cavernas, ali se iniciava a linguagem escrita; assim como a primeira expressão da arte.
Ao escrever, falar, desenhar, estamos sempre expressando nosso pensamento: mostrando através de imagens, sons, palavras e textos aquilo que está em nossas mentes e que desejamos comunicar aos nossos semelhantes.
A evolução da cultura por meio da linguagem escrita, milhares de anos depois, tornou possível surgir os vários temas de estudo e fez o homem capaz de adquirir a preciosa habilidade de aprender, sempre mais e mais.
O uso da razão [ pensamento ], imaginação e criatividade, a expressão livre dos desejos e sentimentos [ linguagem ]e a posse do conhecimento são a base de sustentação, sobre a qual foi erguida a civilização.
Para haver civilização, o homem percebeu que era preciso haver organização e criar normas e regras. Sem isso haveria um caos permanente. As sociedades civilizadas são estruturadas a partir destas regras, normas e leis. O trabalho, a vida em família, o lazer, enfim, as atividades humanas são regidas por normas, regras de conduta. Assim, o homem aprendeu a controlar seus impulsos, seus desejos, para poder viver em grupos, comunidades, em sociedade.
Quando vivemos em uma sociedade organizada, vivemos dentro de limites que nos permitam sobreviver. Algumas vezes sentimos, porém, que necessitamos liberar nossos impulsos, quebrar os limites, sair dos trilhos—necessitamos dessas escapadas temporárias do enquadramento social—a arte, o lazer o esporte, etc., são maneiras de pôr para fora toda a pressão colocada em nós pelos limites impostos pela sociedade.
Necessitamos dos limites, da organização, mas precisamos também de extrapolar tudo isso, desde que respeitemos a liberdade e integridade do outro.

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